Pirata escreveu: Outra coisa que imaginei com meus pensamentos aqui foi colocar um transformador de voltagem, onde ele transforma 12v da bateria para 110volts, isso para alimentar uma célula com pouco eletrólito em baixa amperagem.
Posso esta errado, mas acredito que seria uma solução para aumentar a quantidade de litros por minuto roubando pouca carga da bateria.
Nesse comentário teu eu duvidei da sua experiência com eletricidade e química, vamos lá:
Provavelmente em pressão e temperatura ambiente, sempre é assim, a voltagem para produzir gás hidrogênio a partir da eletrólise da água é 1,23V, claro que isso entre duas placas. Na realidade só perto dos 2V tu consegue ver as coisas começarem a acontecer, isso significa que entre 1,23V e 2V a voltagem faz outras coisas vitais para que a eletrólise ocorra, mas coisas que somem com esse energia gasta ((2V - 1,23V) x I), contudo depois de 2V pode contar que o excesso obviamente aumenta a corrente, a produção dos gases e a temperatura, também permite eletrólise da água até em água pura. Eu ainda estou tentando entender isso, mas lembre-se de "conservação da energia".
Com isso em mente tu deveria querer reduzir a voltagem de 12V para 2V e se fosse possível funcionar assim, reduzir para somente 1,23V, então qual seria o sentido de aumentar a voltagem? Somente fazer eletrólise com água pura, sem adição de eletrólito? Valeria o custo de perder mais de 90% da energia elétrica apenas para esquentar a água da eletrólise? Por isso as pessoas usam uma substância adicionada na água que gere íons, para poderem usar o mais perto possível de 1,23V entre eletrodos e terem o máximo de energia convertida em gás hidrogênio.
Pega um detalhe: Uma eletrólise perfeita seria feita a 1,23V em água pura e além de não esquentar a água, teria toda potência elétrica (V x I) convertida no poder das ligações químicas do gás hidrogênio, ou 100% de conversão energética entre eletricidade e energia química do hidrogênio.
Outro detalhe: 2 elétrons usados na eletrólise da água gera apenas 1 molécula de hidrogênio. Disso eu posso extrapolar e dizer que uma corrente de 86A num intervalo de um minuto, faz passar uma quantidade de elétrons entre dois eletrodos que corresponde e gera aproximadamente 1 litro de HHO a pressão atmosférica da beira do mar e 31,5°C.
Se eu pegar 86A x 1,23V x 60segundos = 6,35Kj de energia gasta.
Se eu lembrar que de 1 litro de HHO somente 0,6666 litros são de hidrogênio, pois resto é oxigênio, então eu poderia dizer que 0,6666Litros de hidrogênio entregaria uma energia de 6,35Kj com sua queima. Será que é assim? Se for, então estaria explicado porque eletrolise a 1,23V não esquenta e converte toda a energia elétrica em energia química no hidrogênio.
Segundo o site http://www.ipv.pt/millenium/millenium31/15.pdf numa tabela na segunda página, 1 grama de gás hidrogênio liberaria 119,93Kj. Informando ainda que nas condições da tabela 1g de hidrogênio ocupa 12,233litros.
Eu não costumo fazer meus cálculos com temperatura de 25°C porque isso não é natural para a cidade em que vivo, optei por 31,5°C nos meus cálculos, por isso nas minhas contas 1g de gás hidrogênio ocupa 12,5 litros.
Repetindo as contas: 0,6666 litros de gás hidrogênio gerados com 86A entre dois eletrodos, num intervalo de 1 minuto, gastou 1,23V x 86A x 60 segundos = 6,35Kj de energia elétrica para formar o gás hidrogênio. O peso de 0,666 litros de gás hidrogênio seria 0,053333g. Segundo o site 1g de hidrogênio libera 119,93Kj, então 0,053g liberaria uns 6,396Kj de energia térmica com sua queima. Percebeu a proximidade da energia térmica liberada pelo gás hidrogênio e a energia elétrica consumida para gerar o mesmo gás hidrogênio? (6,35Kj contra 6,396Kj). Por isso é que até 1,23V a energia elétrica se transforma toda em energia química, conversão de 100%, mais voltagem que isso entre dois eletrodos contíguos vai ser usada em outros processos energéticos que permitem a eletrolise, mas que são perdas energéticas na eletrólise, inclusive calor.