Seu GNV com desempenho de gasolina
Pessoal, descobri uma coisa interessante, se é que isto já não é de conhecimento de muitos:
Frequentemente o pessoal associa o aumento de consumo do veículo com a leitura de "oxigênio extra" proveniente do HHO, o que aparenta ser uma verdade. Porém, em meus testes com o MOBMIX, verifiquei que quando aumentamos a pressão absoluta no coletor (lida pelo MAP) há um aumento da quantidade de gasolina injetada. Observe que aumentar a pressão absoluta no coletor (sendo esta pressão sempre inferior à pressão atmosférica, exceto com o motor desligado) significa "diminuir o vácuo". Desta forma, quando ligamos a mangueira do gerador na admissão e injetamos o HHO para dentro do motor, estamos provocando uma aumento da pressão absoluta (redução do vácuo) que faz com que haja um aumento imediato do tempo de injeção (e portanto do consumo).
Para verificar se está havendo um aumento da pressão absoluta, procure saber qual é o sinal do sensor MAP no seu carro, e com um multímetro, meça a tensão com o gerador desligado e o ar desligado e o carro na marcha lenta. Em seguida ligue o gerador e veja se houve um aumento de tensão (cuide para que a rotação do motor permaneça a mesma, se necessário reduza a corrente no gerador). Para saber se está medindo no lugar certo, basta acelerar o carro, pois a tensão aumenta ao acelerar.
Vejo como uma forma de corrigir este problema, colocar um tarugo de madeira com um furo central dentro do duto de ar (como se fosse um mesclador de GNV), posicionado antes da mangueira de entrada do HHO (sentido do fluxo de ar) de tal forma a diminuir a passagem do ar. Uma forma de calibrar o diâmetro do furo seria medindo a tensão do MAP. O furo no tarugo estaria calibrado, quando, com o gerador ligado, a tensão do MAP estiver com valor próximo da tensão obtida no funcionamento normal do carro (sem o tarugo, gerador desligado). Se alguém precisar de ajuda tenho informações do sinal do map da maioria dos carros.