ET-e-HHO-existe escreveu:Leitura obrigatória:
http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2012/01/mistura-quente_5057.html
Esse artigo usa a história aeronautica da 2° guerra mundial para exemplificar como conhecer a melhor mistura ar+combustível, pode fazer um motor ir do econômico ao mais portente. Isso era excencial para levantar voo a plena potênia e alcançar altitude de cruzeiro e depois passar para uma mistura mais economica para alcançar longínquo objetivo.
Por isso eu digo que mistura pobre feita da forma correta funciona melhor que HHO!
Leiam
O próprio André Dantas, num comentário que faz em seu post, respondendo ao "Marcos", dá uma esclarecido nas dúvidas do Milzon, digo do ET.
Coloco abaixo o referido comentário:
André Dantas13/01/12 09:22
Marcos, vc tocou num ponto sobre o qual quase escrevi neste post, mas ficou grande demais e eu preferi deixar pra uma outra oportunidade.
Vou dar uma palhinha do assunto pra responder sua pergunta.
Veja que a base do gráfico do artigo se usa uma determinada rotação constante e uma determinada aceleração constante.
Isso leva o motor a admitir uma quantidade constante de ar, e em cima dela é que vario a mistura.
É assim que se usa em aviões.
Para quem usa automóveis, a referência é outra: potência.
Ninguém controla o desempenho do carro olhando pra quanto pisa no acelerador, mas pelo comportamento dinâmico. O acelerador é aberto conforme se precisa de mais ou menos potência.
Quando variamos a mistura, descobrimos que a mistura estequiométrica é a que oferece a maior eficiência térmica pro motor.
Se seu motor está com mistura muito pobre, pra obter a mesma potência que vc obteria com a mistura estequiométrica, o motorista abre mais o acelerador pra entrar mais ar para que a alimentação forneça combustível suficiente para obter a mesma potência. Mas a queima pobre é mais ineficiente, e para gerar a mesma potência da mistura estequiométrica, muito mais calor é gerado, e que é perdido pela estrutura do motor e pelos gases de escape.
Quando a nossa referência deixa de ser a admissão de ar e passa a ser a potência, vemos uma inversão do que afirmei neste artigo. Conforme se empobrece a mistura a partir da estequiométrica, até certo ponto tanto a EGT como a CHT se elevam.
Existe uma análise semelhante quando o se passa de estequiométrica para rica, mas a análise é bem mais complexa.
Isso é assunto pra outro post.