Tenho interesse nesse sistema híbrido com H2 em veículos e vou relatar minha experiência como técnico numa grande empresa que possui um Forno de cal com produção diária de quase 800 T/Dia de cal. É um big forno de quase 200 metros e gasta-se muito combustível para produzir.
Ele utiliza quatro combustíveis em qualquer proporção: Oléo 1A (tipo diesel, mais pesado), Metanol, GNP e Hidrogênio.
Desses, o óleo não é mais utilizado após conversão em GNP, metanol vem do processo e representa menos de 10% do combustível total, o principal agora é o GNP (4500 Nm³/h) e o segundo é o H2 (450 kg/h). No nosso caso aqui, o H2 vem de outro processo e não funciona sozinho pelo altíssimo risco de explosão, porém ele reduz o consumo de GNP em quase 30%, mesmo sendo em menor quantidade. Além disso, boa parte do H2 é jogada fora porque o forno não tem capacidade para queimá-lo, aprox. 200kg/h de H2 "vai pro espaço" literalmente, que poderia estar sendo engarrafada ou abastecendo os veículos aqui da fábrica e até da região.
Qual minha experiência e o que que isso tem a ver com automóveis?
Minha experiência é que o H2 tem muito potencial de economia, porém exige uma mudança no controle da queima e exige uma segurança que nem todos os donos de automóveis, instaladores e kits caseiros teriam. Nesse caso, deveria vir apenas de fábrica, porém não é interessante aos "senhores do petróleo".
Exige uma central totalmente diferente, com suporte a mais parâmetros importantes como PRESSÃO do H2, vazão, temperatura, corrente e tensão nas placas, etc. Isso controlaria a geração e queima, no caso dessas micro-usinas de h2. Seria importante também um buffer com filtro de partículas para normalizar o gás antes de enviar ao motor, para evitar variações de pressão x vazão. Lembrando que o H2 é perigoso porque em contato com oxigênio do ar ele queima imediatamente. Vejo todo mundo fazendo cálculo estequiométrico da gasolina e talz, mas nunca do H2.
Me interesso pelo H2 basicamente porque temos aqui uma fonte inexplorada jorrando para atmosfera, que poderia ser aproveitada, porém andar com um cilindro de h2 puro no carro seja muito perigoso, por isso gostaria muito que esse sistema de mini-usina funcionasse a contento, com segurança e replicabilidade, ou seja, funcionar para todos, não apenas para uns e outros ficarem em dúvidas. Acredito que a resposta está mais na estequiometria química do que em testes em rua.
Outro assunto, tenho um adaptador ELM OBD2, porém as variáveis de sonda lambda nunca funcionaram no meu carro (Fiesta Rocam).
Ele utiliza quatro combustíveis em qualquer proporção: Oléo 1A (tipo diesel, mais pesado), Metanol, GNP e Hidrogênio.
Desses, o óleo não é mais utilizado após conversão em GNP, metanol vem do processo e representa menos de 10% do combustível total, o principal agora é o GNP (4500 Nm³/h) e o segundo é o H2 (450 kg/h). No nosso caso aqui, o H2 vem de outro processo e não funciona sozinho pelo altíssimo risco de explosão, porém ele reduz o consumo de GNP em quase 30%, mesmo sendo em menor quantidade. Além disso, boa parte do H2 é jogada fora porque o forno não tem capacidade para queimá-lo, aprox. 200kg/h de H2 "vai pro espaço" literalmente, que poderia estar sendo engarrafada ou abastecendo os veículos aqui da fábrica e até da região.
Qual minha experiência e o que que isso tem a ver com automóveis?
Minha experiência é que o H2 tem muito potencial de economia, porém exige uma mudança no controle da queima e exige uma segurança que nem todos os donos de automóveis, instaladores e kits caseiros teriam. Nesse caso, deveria vir apenas de fábrica, porém não é interessante aos "senhores do petróleo".
Exige uma central totalmente diferente, com suporte a mais parâmetros importantes como PRESSÃO do H2, vazão, temperatura, corrente e tensão nas placas, etc. Isso controlaria a geração e queima, no caso dessas micro-usinas de h2. Seria importante também um buffer com filtro de partículas para normalizar o gás antes de enviar ao motor, para evitar variações de pressão x vazão. Lembrando que o H2 é perigoso porque em contato com oxigênio do ar ele queima imediatamente. Vejo todo mundo fazendo cálculo estequiométrico da gasolina e talz, mas nunca do H2.
Me interesso pelo H2 basicamente porque temos aqui uma fonte inexplorada jorrando para atmosfera, que poderia ser aproveitada, porém andar com um cilindro de h2 puro no carro seja muito perigoso, por isso gostaria muito que esse sistema de mini-usina funcionasse a contento, com segurança e replicabilidade, ou seja, funcionar para todos, não apenas para uns e outros ficarem em dúvidas. Acredito que a resposta está mais na estequiometria química do que em testes em rua.
Outro assunto, tenho um adaptador ELM OBD2, porém as variáveis de sonda lambda nunca funcionaram no meu carro (Fiesta Rocam).