[quote="ET-e-HHO-existe"][quote="acalister"]
Et, as meninas Nigerianas conseguiram resultado melhor usando eletrodo de níquel, 0,63 Vts, eu até comprei eletrodos de níquel, mas eu não consegui esse feito, foi um desastre, pior que aço inox, fui enganado e me venderam níquel cromo, acho que deve ter sido isso, quem me vendeu não entende nada e não tinha certificado atestando a pureza do produto, enfim, estou com esse projeto da urina pausado, não achei muito prático, tem tbm o problema do filtro borbulhador com solução de borax etc.. pé no saco, trambolho, agora eu voltei ao sistema many, esse mostrou um bom rendimento no etanol, devo testar outros tipos de metais no reator, é preciso aprimorar tudo, reservatório, controle de vácuo, mas acho que valeu apena sim, é barato e prático, vou focar mais nesse projeto.
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AC, se fizéssemos eletrólise perto de 1,23V, como a corrente é imutável por quantidade de produtos gerados, nesse caso eletrólise da água, então teríamos a conversão completa de energia elétrica em energia química pronta para ser queimada e aproveitada. Se queimássemos esse hidrogênio em um motor a combustão com rendimento igual a um motor elétrico, teríamos apenas mudado a forma de armazenar energia, trocando de armazenamento elétrico em uma bateria para armazenamento químico no hidrogênio.
Ai que eu tento fazer a conta de quanto essas Nigerianas conseguiram com seu sistema. Se elas conseguiram gerar hidrogênio com apenas 0,63V, se comparássemos isso com a eletrólise da água, elas teriam superado a energia elétrica gasta em quase 2x, ou seja, de dada 1W gasto em energia elétrica, elas teriam quase 2W (considere como se tivesse gerando e consumindo ao mesmo tempo para a medida fazer sentido) de energia química guardada no hidrogênio.
Nesse caso as Nigerianas estariam, a início, com uma bateria carregada; gerariam o hidrogênio com uma vantagem de 2x1; queimariam esse hidrogênio num motor, que mesmo funcionando a hidrogênio, tem um eficiência otimista de 50%; acabaram de transformar a vantagem delas 1x1; agora essa energia mecânica roda o gerador que novamente a transforma em energia elétrica, com uma pequena perda se o gerador for bom.
Entende, elas perdem a vantagem do hidrogênio por usa-lo num ineficiente motor a combustão. Se elas usassem um motor elétrico, movido pela mesma bateria, provavelmente elas teriam a mesma potência elétrica na saída que produzindo hidrogênio e queimando-o num motor a explosão. Qual a vantagem do invento delas?
Talvez o rendimento da corrente elétrica na urina em termos de produção de hidrogênio seja maior que na eletrólise convencional, afinal estamos falando em eletrólise do mijo e não da água, pode ser que solte mais hidrogênio por ampere que na eletrólise da água.
Onde eu estou me atrapalhando nessa?[/quote]
kkkk, são objetivos diferentes, as Nigerianas fizeram o correto, aproveitaram a energia elétrica presente na vila somente durante o dia para produzir hidrogênio do mijo, anoite quando falta energia elas usam o hidrogênio produzido e pressurizado para funcionar um gerador e produzir energia elétrica, não existe nenhuma bateria, nas imagens a suposta bateria é na verdade o gerador de hidrogênio construído dentro uma caixa de bateria.
Eletrólise da Urina:
A equipe de pesquisadores utilizou o processo da eletrólise para quebrar as moléculas, com o uso de novo eletrodo baseado em níquel para oxidar a ureia com eficiência. Esta quebra é feita com uma tensão em torno de 0,37V, enquanto que para a água é necessária uma tensão de 1,23V.
Durante o processo eletroquímico a ureia é absorvida pela superfície de níquel do eletrodo, o qual passa os elétrons necessários para quebrar a molécula. Hidrogênio puro é recuperado no cátodo e nitrogênio mais alguns traços de oxigênio e hidrogênio evoluem do ânodo. O dióxido de carbono também é gerado durante o processo e reage com hidróxido de potássio para resultar em carbonato de potássio.
resumindo, eletrólise da urina requer apenas 0,37V e a da água 1,23v.