SGFrank escreveu:Eu não entendí como o PWM poderia trazer alguma economia. Meu carro não tem um. Controlo a amperagem somente pela composição do eletrolito.
Tem algo a mais nesse negócio aí. Não tá faltando um EFIE ou um MAP/MAF no sistema não?
To aprendendo aqui tb mas tem umas coisas que vj em algums sistemas que o meu não tem e o meu funciona perfeitamente assim como o do colega do santana. Só Não tenho a vazão do dele. Meu produz modestos 1 litro/min mas meu carro tb é 1.0
Frank, vamos falar um pouco sobre eletrólise:
A eletrólise é um transporte de elétrons, corrente elétrica, através de um eletrólito, só que para o elétron nadar do polo negativo até o polo positivo ele vai de carona nos íons. Qual a importância de saber isso? É que pode-se contar quantos íons se descarregaram pela corrente elétrica consumida, normalmente não tem erro. Como se esta fazendo eletrólise da água os íons que descarregam/pegam elétrons são a hidroxila (OH-) e o hidrônio (H+), um deixa um elétron e o outro pega, cada um do seu lado (eletrodo) fazendo a corrente elétrica fluir pelo eletrólito. Não importa o eletrólito, se for eletrólise da água (nem sempre é), a reação será sempre entre os íons constituintes da água. A voltagem só serve de impulso, empurrão, para que os elétrons e íons andem. Só para terminar, amperagem x voltagem = potência consumida. A energia (potência) que não virou HHO, vai virar calor, então o calor mede a energia perdida, que será tanto maior quanto maior for a voltagem além de 1,5V entre placas e o consequente gerando calor.
Disso acima tira-se as seguintes conclusões:
- Com 86 amperes circulando entre duas placas são gerados 1 LPM de HHO entre essas duas placas. No teu caso, que tem 4 seções entre o polo positivo e negativo, 86 amperes fariam 4 litros por minuto de HHO, ou para fazer 1 LPM de HHO na sua célula (+NNN-) são precisos 21,5 amperes.
- como você vê, com 14 amperes estarão sendo gerados 651ml de HHO por minuto, o resto seria vapor, produzido pelo calor.
- Fica fácil perceber que a configuração de placas definem a eficiência energética da célula, mas não sua produção. Quem vai definir a produção será a condutividade do eletrólito, ou a amperagem que vai passar x o número de compartimentos.
- Necessidade do PWM? Somente se ajuste fino é preciso na quantidade do HHO gerado.
- Sem necessidade de ajuste fino na produção, a melhor forma de controlar a amperagem é como tu faz, no eletrólito, ou configuração das placas.
- Se a célula eletrolítica for ruim, ai ela vai eletrolisar a água e a si mesma (decompondo o polo positivo), ou nem vai eletrolisar a água. A célula é composta dos eletrodos e seu eletrólito. Qualquer defeito em um desses componentes deixa de eletrolisar a água para eletrolisar outra coisa, daí mais uma vez a importância do eletrólito e tratamento e escolha do eletrodo.
A quem ache o PWM uma coisa e tanto. Não é, não nesse caso, pois ninguém sabe a quantidade realmente necessária que o motor precisa a cada momento, então pra que uma regulagem fina com PWM?
A quem ache que o PWM serve para regular o calor. Pra que? Excesso de calor indica falta de placas neutras, pois reduzem a voltagem entre placas, que além de reduzir o calor põe mais eficiência na célula.