Como hoje amanheci com o coração ainda melhor que nos outros dias, vou dar uma
palhinha sobre o VAPORETO (nome que vocês deram).
Mas vou acrescentar uma experiência que fiz, em razão do estudo para desenvolver
o VAPORETO G2, em razão do que tem apresentado o G1.
Bem, comecemos pela economia:
Em tratores com potência entre 100 e 120 HP a economia se situou
entre 14% e 17 %, que para a atividade agrícola é um enorme ganho.
Em tratores entre 240% e 280% a economia caiu para 6% e 9%,
ainda assim excelente para a atividade. Essa queda em relação às potencias
logicamente é em razão do volume de "vapor" injetado, limitado pelo reator,
que é o mesmo, com pequena opção de regulagem.
Essa semana vamos montar um 2º reator num trator com 280 HP
para ver o que acontece, até para dimensionar um reator com mais vazão.
E posteriormente vamos montar um segundo num motor de 115 HP,
para encontrar o limite permiíivel de injeção de vapor, e havendo aceitação
do motor, logicamente a economia deve aumentar.
No Valmetinho, com 65HP haviamos conseguido até 23% de economia.
Falando em Valmetinho, depois de ter sido cobaia e "aposentado", vai voltar
ao "laboratório". Já desmontamos os cabeçote para analisar a possibilidade
de adaptar um bico injetor de vapor, com programação de injeção, que detalho
outra hora do porque, mas antecipo que deve aumentar ainda mais a economia,
com o mesmo volume de "vapor". A pretensão é chegar a 50% de economia.
Agora a experiência que fiz:
Eu já a tempos destilo água em casa para minhas diluições medicamentosas
alternativas, meus preparados naturais.
Fazia a destilação com sistema de serpentina resfriada. Sexta-feira e ontem
mudei o sistema, para fazer uma avaliação, a partir de um questionamento que
surgiu em razão do VAPORETO e da G2 em estudo.
Então, eliminei a serpentina de resfriamento na destilação de água, soltando o vapor
diretamente no frasco receptor, claro, perdendo parte do vapor que não recondensava.
Depois de ter 1/3 de litro de água destilada numa garrafa de 1 litro, passei a gelar essa
água no congelador, até o ponto de começar a formar gelo, para então introduzir nela a
mangueira de vapor, e BINGOOO, confirmei minha teoria.
Vou descrever o que aconteceu, mas acho que vocês devem fazer a experiência
para visualizar e melhor compreender o que acontece, e tenho certeza vai dar
novos subsídios para a geração de HHO e porque ele não funciona nos automóveis,
como vem sendo usado.
1º- Quando a água de recepção está ainda gelada, o vapor entra borbulhando
e as bolhas subindo à superfície, formando uma leve e fraca turbulência;
2º - Conforme a água de recepção começa a aumentar a temperatura, e
devia aumentar a turbulência, surpreendentemente acaba a turbulência
e as bolhas se desfazem na saída da mangueira, havendo uma aparente
anulação de temperaturas de extremos opostos;
3º - Logo depois, com mais aumento de temperatura, porém ainda bastante
fria, começam a haver IMPLOSÕES na mangueira, inclusive com "pipocos"
que parecem aqueles pipocos do HHO nos copos com detergente, mas claro,
não é queima, não há combustão.
4º - Após aumentar a temperatura, de morna pra quente, na água de recepção,
começa a aumentar proporcionalmente a turbulência, até próximo da fervura,
mas um fenômeno intermediário acontece. Em determinado momento a água de recepção
se torna visualmente leitosa, de tanta micro bolhas, que presumo sejam de oxigênio livre,
para num momento seguinte, novamente a água se tornar translúcida, e ai com macro
bolhas, não mais micro.
Vejam, a temperatura do vapor, em todas as etapas é sempre a mesma, o que muda é a temperatura
da água de recepção na garrafa, dai cabe uma análise sobre esses possíveis efeitos, ou não, na introdução
do HHO na sucção do motor, onde o HHO vai se chocar com temperaturas do ar diferentes, de motor para motor, ponto de introdução e rotação do motor, que quanto maior, teoricamente mais frio o ar sugado. Façam suas avaliações.
Agora, como destilo a água:
Numa panela de pressão encaixo uma mangueira de PVC, dessas de chuveiro, no pino
de saída de vapor (depois de retirado o peso de retenção/pressão). A outra ponta introduzo
numa garrafa de litro, branca. Nesse caso, sem serpentina de resfriamento, o primeiro 1/3 de água é demorado, pois muito vapor é perdido (diminuí a perda passando a mangueira num funil plástico, encaixado na boca da garrafa). Só depois de obter esse 1/3 começo a gelar a água, por diversas vezes, obtendo assim 1/2...3/4 e 1 litro.
Panela de pressão de alumínio não serve, pois a água destilada fica levemente azulada. Certamente
a panela de alumínio libera contaminante (causa do alzheimer, pois libera alumínio também no alimento
ao cozinhar).
Usei uma panela de pressão com teflon, a água sai cristalina.
Mas para a simples experimentação do que acima expus, a panela de alumínio pode servir.