toaprendendo escreveu:Tenho lido os textos, perguntas e explicações... sou um desses que se diverte em fazer bolhas no copo de sabão e estourar.. fiz o meu proprio equipamento e estou me divertindo muito... mas me cadastrei só para dar os parabéns para o Sr.ET-E-HHO-existe pelas explicações detalhadas(na medida do possível) e de tamanha paciência em responder às perguntas... mesmo que para ele já estejam muito batidas.... é de pessoas como o senhor que este BRASIL pecisa.. acho que tem um grande coração... que DEUS te abençõe e te dê muita saúde.
toaprendendo e muito contigo.
Obrigado.
Obrigado ToAprendendo, eu também estou aprendendo e gosto de estourar bolhas.
Quando eu ouvi fala no HHO, eu fiz como a maioria, acreditei. Entendi rápido que a velocidade explosiva da queima do hidrogênio era o grande segredo é não pensei que estava adicionando mais um combustível. Isso me ajudou a acreditar, pois não entrava em conflito com questões como o “moto - continuo” e eu podia gastar mais energia do que a obtida na queima do hidrogênio que ainda assim funcionava. Esse pensamento ainda é válido, só que só isso não prova que isso funciona, então precisava de provas.
Minha primeira intenção foi fazer uma célula eletrolítica o melhor possível, como todo mundo tenta, para depois colocar isso num carro e ter, com certeza, a economia comprovada.
Fiz a célula eletrolítica e logo depois fiquei sem o carro cobaia, agora eu brincava de estourar bolhas e não tinha um carro para ir adiante. Foi ai que me dediquei à parte teórica e a acompanhar quem estava fazendo isso.
Eu aprendi muito nesse último ano que passou, na parte teórica, antes disso eu estava ocupado demais em fazer a célula eletrolítica.
Hoje eu percebo que deveria ter entendido melhor a parte teórica primeiro para melhor me orientar, até na fé sobre o assunto. Começar a fazer direto a célula eletrolítica é um erro comum de quem lê algo que quer acreditar e repete cheio de fé. Contudo, se eu resolvi estudar, não foi por esperteza da minha parte e sim por falta de recurso.
Eu vejo as idéias e trabalho que o VargerRicardo esta se propondo, isso sem muita paciência de ler todos os assuntos relacionados, nesse e outros lugares, e vejo que ele troca a cansativa pesquisa e leitura do assunto por algo mais imediato que é partir direto para construção da célula eletrolítica... Bem, eu fiz isso também.
Como ele mesmo disse, cortar as chapas de ferro galvanizado da trabalho. Quando ele fizer eletrólise com isso, verá uma corrosão intensa. Primeiro erro, não se utiliza qualquer eletrodo numa eletrólise. Ele vai fazer uma célula molhada sem saber como evitar a fuga de corrente. Segundo erro, células molhadas que funcionam precisam isolar bem as laterais. Ele não quer usar neutros, terceiro erro, a menos que ele vá alimentar a célula com menos de 3V. Excesso de voltagem aumenta a corrosão e diminui a eficiência. Provavelmente ele deve errar no eletrólito, pois não leu que dependendo do eletrodo e do eletrólito, quem se eletrolisa não é a água e portanto não gera HHO. Mais o maior erro de todos, dele, meu e o teu futuro erro, se já não for presente, é não saber quanto de gás hidrogênio seu carro vai precisar para alcançar o esperado.
Quem começa a se meter com o HHO sem saber quanto de hidrogênio seu carro vai precisar é como uma costureira que começa o fazer a roupa sem medir o tamanho do cliente, vai dar MMM. A roupa ou vai ficar muito curta e não serve, ou muito grande e também não fica legal, até cabe, mas não fica legal.
Há mais eu li na internet e bla, bla, bla. Confere, afinal, além da internet tu conhece alguém que viu isso funcionar? Eu não conheço, em todos os casos que acompanhei.
Se colocar a quantidade certa de hidrogênio vai funcionar, mas isso significa quanto? Será que 1LPM resolve, ou é necessário 10LPMs? A teoria é boa, mas as quantidades duvidosas.
Gere gás hidrogênio pressurizado num cilindro e ponha um redutor que libere-o a várias quantidades, de forma escolhida e controlada. O sistema tem de permitir tu injetar de 20 LPM até 1 LPM. Pesquise qual a quantidade faz teu carro funcionar, ai tu parte para fazer o eletrolisador com conhecimento de causa.
Quem cismou que carro pequeno só precisa de 1 LPM, carros grandes precisam de 2 LPMs e caminhões precisam de 5 LPMs, esta chutando. Já reparou que são medidas bem convenientes? Depois eles vem com um monte de acessórios que realmente provocam a economia e ferram o motor, para dizer que o HHO funciona.
Para justificar essa aparelhagem toda são criadas as mais loucas teorias sobre sondas lambdas e etc. Se a quantidade certa de HHO entrar no carro o único ajuste necessário e do avanço, só. Se tu pós HHO no seu carro e ele não funcionou, então provavelmente esta na quantidade errada.
A teoria é simples: O gás hidrogênio queima muito mais rápido que a gasolina, um dos motivos da ineficiência da gasolina é a sua demorada queima, se a queima da gasolina for acelerada o rendimento térmico dela melhora, é só isso. Se tu converte mais energia térmica da gasolina em movimento, então com a mesma pesada no acelerador o teu carro anda mais e por menos gasolina, só isso. Porque aleijar o motor com misturas pobres? Não vou explicar aqui, mas a queima mais rápida da gasolina permite até maiores taxas de compressão dentro do motor. Como motores com taxas de compressão altas tem melhor rendimento térmico, esse seria um ajuste avançado para quem usou bem o HHO.
VagnerRicardo, faz o seguinte: Usa apenas duas placas como eletrodo, (+) e (-), sem neutros, use soda cáustica como eletrólito, não use sal, nem vinagre, nem bicarbonato, nem acido sulfúrico, a alternativa é o hidróxido de potássio, bota isso na sua carcaça de bateria e enche de eletrólito, ligue isso a distância na sua bateria de 12V, longe de cachorros e crianças, veja o cheiro cáustico que fica no ar e a quantidade enorme de bolhas que tu fez e a corrosão nas placas de ferro galvanizado. Depois disso vai ficar evidente que os neutros são necessários, segurança e etc.