O Fio de Ariadne
Dando continuação ao tema postado pela Cassia, gostaria de apresentar alguns casos curiosos em torno deste grande mistério que a "Terra Oca"; Trata-se de evidências de uma provável conspiração para a omissão do assunto, os textos a seguir foram extraídos do livro "O Mundo Subterrâneo". (Ressalto que há muito mais relatos estranhíssimos que dão continuidade à esse série de evidências, e que também incorporam a continuação do livro)
Os cientistas afirmam que a superfície da Terra é de cerca de 508 milhões de
quilômetros quadrados e seu peso é estimado em cerca de 6 sextilhões de toneladas.
Se a Terra fosse uma esfera sólida e compacta, como muitos afirmam, seu peso seria
muito maior. Essa é apenas uma entre tantas evidências apontadas, ao longo dos
tempos, não somente sob o ponto de vista esotérico, como também científico, pelos
que defendem que nosso belo e maravilhoso planeta azul possui um interior poroso e
relativamente oco.
Após as desconcertantes afirmações de vários pesquisadores sobre a vida existente nas
partes ocas do planeta, e amparados em conhecimentos e técnicas aceitos
cientificamente, muitos empreenderam viagens aos pontos onde se acredita haver
possíveis passagens de contato à Terra Oca. Alguns penetraram no interior das
Américas, África, Ásia etc., em busca de pontos de contato entre as regiões
intraterrenas e nós.
Porém, as mais fascinantes descobertas foram feitas e divulgadas por exploradores
polares porque se verificaram discrepâncias entre o que se acreditava(e ainda se
acredita oficialmente) ser realidade incontestável sobre a estruturaplanetária e os
fenômenos observados nos pólos norte e sul. Vejamos...
O pesquisador William Reed, após uma série de viagens pelo círculo polar ártico,
escreveu em 1906 o livro Phantom of the Poles, e que causou bastante impacto.Reed
diz nesse livro fartamente ilustrado e com muitíssimas referências bibliográficas:
“A Terra é oca. Os pólos, há tanto buscados, são fantasmas. Há aberturas nas
extremidades norte e sul. No interior estão grandes continentes, oceanos, montanhas e
rios. É evidente a vida vegetal e animal nesse Novo Mundo, que é provavelmente
povoado por raças desconhecidas dos moradores da superfície da Terra...”
A obra de Giannini Worlds Beyond the Poles, editada em 1959, em Nova York, é a
primeira publicação que divulgou a grande descoberta do contra−almirante da
Marinha dos Estados Unidos Richard E. Byrd (10), sendo infelizmente muito pouco
pesquisada. Comenta Giannini:
“Desde dezembro de 1929, expedições polares da marinha americana determinaram a
existência de extensões indefinidas de terra, além dos ponts polares. Em janeiro de
1956, quando este livro estava sendo preparado, uma unidade aérea dos EUA penetrou
numa extensão de 3690 quilômetros do pólo norte (e presumido fim da terra). Aquele
vôo foi escassamente notificado pela Imprensa...
Os Estados Unidos e mais tarde trinta outras nações prepararam expedições polares
inéditas, para o período 1957/58, a fim de penetrarem na terra, que agora ficou
provado se estender além de ambos os pontos polares. Minha revelação original, da
então desconhecida terra que fica além dos pólos, em 1926/28, foi intitulada pela
Imprensa como mais ousada do que qualquer coisa que Julio Verne jamais
concebeu...”
Qual foi a “grande descoberta”do almirante Byrd, citada por Giannini?
Richard Byrd é ccnsiderado um dos grandes desbravadores de nosso século,
penetrando nas duas últimas terras quase completamente desconhecidas: Refiro−me às
regiões polares. Disse Byrd em fevereiro de 1947, antes de sobrevoar parte do pólo
norte: “Gostaria de ver essa terra para além do pólo norte. Essa terra que é o centro do
Grande Desconhecido.” Depois, ele disse,em janeiro de 1956: “No dia 13 de janeiro
membros da expedição dos Estados Unidos realizaram um vôo de 4300 km a partir da
base de McMurdo Sound, situada a 640 km a oeste do pólo sul, e penetraram numa
extensão de terra de 3700 kmpara além do pólo.”essa mensagem da expedição
Antártida de Byrd foi confirmada e divulgada pela Imprensa americana em 5 de
fevereiro de 1956 e seu conteúdo, sua mensagem implícita, passou despercebida de
todos e a frase “para além dos pólos” não foi devidamente explicada pelas autoridades
competentes. Isso, para os que defendem a teoria da Terra Oca, é mais uma mostra de que os exploradores que visitaram as regiões polares vislumbraram novas terras e
novas perspectivas para o ser humano.
Além disso, as investigações feitas pelo explorador polar Marshall Gardner (11), que
em 1920 escreveu Uma Viagem ao Interior da Terra(ou, Foram os Pólos Realmente
Descobertos?), vêm cristalizar mais ainda uma idéia que fecundou nas mentes férteis
dos simpatizantes do ocultismo da primeira década de nosso século, como Hitler, que
aceitava a teoria dos mundos subterrâneos: era a idéia das entradas principais da Terra
Oca se encontrarem no Ártico e na Antártida.
Gardner pergunta aos defensores da Terra Sólida qual a origem de diversos
acontecimentos ainda não convenientemente explicados e verificados por ele mesmo e
outros estudiosos que estiveram no pólo norte: onde e como se formam os gigantescos
icebergs de água doce que flutuam próximos aos pólos; donde provêm as estranhas
fauna e flora verificadas nos pólos; as diversas tradições dos povos nórdicos,
esquimós, lapões etc., sobre seres estranhos que vêm de regiões misteriosas
escondidas nos gelos etc...
Por exemplo, verificou−se que ao norte da Groenlândia era comum aparecerem insetos
que vivem unicamente em clima quente. Também foi vista uma série considerável de
raposas, lebres aves etc., que não poderiam viver no gelo. Citando e confirmando as
descobertas de Greely sobre a fauna e a flora nos pólos, Gardner transcreve as
afirmações desse explorador: “Certamente, essa presença de pássaros, flores e feras é
uma saudação por parte da Natureza ao nosso novo lar.” Isso também foi verificado
pelo explorador e pesquisador Hayes, que comentou em seu diário de viagem que,
chegando à latitude de 78 graus e 17 minutos, próxima ao pólo norte, conseguiu
capturar 1 borboleta de asas amarelas, 1 mosquito, 10 mariposas, 2 abelhas e 2
moscas, todos vivos...
O explorador Greely, ao se dirigir ao pólo norte, comentou em seu diário: “O profundo
interesse com que tínhamos até então prosseguido em nossa jornada foi grandemente
intensificado. Os olhos do homem civilizado nunca viram e seus pés jamais pisaram o
terreno sobre o qual estávamos viajando. Um forte e fervoroso desejo de prosseguir,
na maior velocidade possível, apossou−se de todos nós. À proporção que nos
aproximávamos de cada contraforte de terra que se projetasse à nossa frente, nossa
ansiedade para ver o que estava além tornava−se tão intensa que às vezes chegava a
ser dolorosa. A cada ponto que chegávamos, um novo cenário se abria à nossa vista, e
sempre à frente havia um ponto que cortava uma parte do horizonte e isso nos causava
um certo desapontamento”.
A esta altura do livro, cabe ressaltar o que os autores acima citados querem passar ao
leitor: Se uma expedição, segundo eles, percorresse em linha reta até se chegar ao pólo norte, sua bússola apontaria constantemente para a direção norte, até que em dado
momento essa mesma bússola “ficaria louca”, devido à confluência das linhas
magnéticas terrestres. Inexplicavelmente, quanto mais alguns exploradores tentavam
chegar ao “ponto zero” do pólo norte, a agulha da bússola continuava apontando para
o norte, o que teoricamente seria algo impossível de existir. Além desse inexplicável
acontecimento com as bússolas, muitas expedições percorriam milhares de
quilômetros a mais, coisa impossível para exploradores experientes munidos de
materiais de apoio.
O pólo norte, como ponto focal magnético, realmente existe? Para a ciência
acadêmica, a resposta é sim! Entretanto, segundo as últimas pesquisas efetuadas por
cientistas russos, o pólo magnético real existe, num determinado tempo, apenas numa
parte da circunferência de um círculo, deslocando−se progressivamente em volta desse
círculo, numa “órbita” definida, que leva cerca de 235 anos para se completar. O
ponto focal magnético se desloca, aproximadamente 30 quilômetros por ano. O pólo
norte magnético, que se pensava antes ser um ponto no arquipélago Ártico, portanto
está sendo vislumbrado agora, não como um ponto definido e estático, mas uma linha
circular de mais ou menos 1500 quilômetros de comprimento. Ou seja, esse círculo
magnético vem a ser aquilo que os defensores da Terra Oca chamam de a margem da
abertura polar para o centro da Terra.
Sabe−se que as áreas em branco da bacia polar em nossos mapas não mudaram muito.
Essa região ainda permanece desconhecida para a maioria dos estudiosos.
Será que realmente existem essas aberturas polares? Certamente, a ciência holística
que se avizinha nos dará respostas menos subjetivas que temos recebido até hoje.
Vejamos mais algumas observações interessantes...
Recentemente, foi descoberto um mamute congelado e em ótimo estado de
conservação pelo gelo, cujo estômago havia alimento ainda não digerido, consistindo
de brotos de pinheiro e abetos e frutos novos de abetos. Pesquisas mostraram que
esses alimentos haviam sido consumidos recentemente, e não há milhares de anos,
como se supunha. Em outros mamutes foram achadas samambaias e outras plantas
tropicais, impossíveis de serem encontradas no pólo, e que eram plantas germinadas
recentemente. Há duas teorias para esse fenômeno: a da mudança brusca de clima, ou
seja, de um calor tropical para um frio intenso em