[quote="ET-e-HHO-existe"]Pelo que entendi até agora, o óleo diesel queima mais lento que a gasolina, mas consegue se acender com facilidade em alta compressão/temperatura. Isso pode ser visto no motor diesel que usava álcool e 10% de um aditivo, que era usado justo para fazer o álcool acender, que como a gasolina não iria acender mesmo nas altas temperaturas e pressões do motor diesel. Por isso não dá para usar gasolina ou álcool sozinho no ciclo diesel.
Em outro lugar eu li que tinha uma ideia de aspirar ar+gasolina e sob alta pressão, que incendiaria o diesel mas não a gasolina, dar uma pequena borrifada de óleo diesel ao invés de uma ignição por vela. O artigo argumentava, com ilustração, que isso seria como inúmeras centelhas acendendo por toda a mistura, já que as gotículas de óleo diesel iria se espalhar e acender antes da gasolina. Mas isso seria uma injeção interna de uma pequena dose de óleo diesel, não seria injeção externa.
Outra coisa que o Hugo argumentou, no passado, é que o coice da gasolina é muito mais rápido que o empurrão do óleo diesel (um coiceia e o outro empurra rápido), então não deveríamos fazer a gasolina detonar e que se fosse óleo diesel não teria problemas pelo fato dele não detonar, apenas queimar. Mas parece que mudaram de opinião é querem quase detonar a gasolina, com a ajuda do óleo diesel.
Eu argumentaria que a taxa de compressão da gasolina só é menor que a do óleo diesel, porque depois de acendida pela vela de ignição, as pressões atingidas seriam muito maiores que um taxa de compressão diesel, chegando a níveis acendedores e detonantes da gasolina. Pensem nisso.
Durante muito tempo eu não entendi porque quanto maior a taxa de compressão de um motor, maior sua eficiência térmica, sendo ainda maior se o ciclo for o Otto (isso mesmo, se motores otto tivessem a mesma taxa de compressão que um ciclo diesel, eles fariam melhor que um motor diesel). O motivo não seria a compressão inicial e sim a diferença de volume entre o momento em que o motor teria sua maior taxa de pressão (gases totalmente queimados e super pressionados) contra o PMI que seria o momento de maior volume e gases mais frios após a queima. Essa diferença de volume, que medimos em taxa de compressão, isso sim seria o motivo da maior eficiência térmica.
Acontece que a gasolina queima mais rápido (chegam a comparar com queima a volume constante, o que não é bem verdade, só se assemelha para efeito de cálculo) e tem sua pressão máxima bem perto do PMS, já o óleo diesel vai pressionando por muito mais tempo (não é comparado a uma queima a volume constante), conforme o Hugo mencionou. Isso pode ser bom para a potência do motor diesel, mas não é para sua eficiência térmica, mas mesmo com essa deficiência (em economia) o diesel ainda é mais econômico por causa da taxa de compressão. Imagina um otto, gasolina, com a taxa de compressão do diesel? Isso que eles estão tentando fazer.
Problema: Acender a gasolina em altas taxas de compressão sem detonar ou não deixar o motor se danificar com a detonação proposital.
Agora pensem no liquid piston: Volume de expansão muito maior que o volume de compressão, pois usam cilindros diferentes e de tamanhos diferentes (vantagem diesel da taxa de compressão); queima em câmara separada com real volume constante, a queima acontece até o fim, sem mudar de volume e perder energia na expansão (semelhança com os otto); possibilidade de não ferir o motor com a detonação da gasolina (vantagem só dele mesmo); poder acender a gasolina, ou qualquer combustível, no formato diesel por super compressão (vantagem diesel). Percebam nas fotos do artigo que o André deixou sobre a diferença entre um liquid piston e um diesel equivalente para mover o mesmo gerador elétrico.[/quote]
Banaca ET, gostei, mas se eu entendi direito tu afundou a técnica defendida pelos caras é isso, dead end.